Muito se fala sobre as novidades da logística, de como elas podem revolucionar o mercado e o que as empresas devem fazer para se adaptar a elas. Mas o maior desafio que o setor tem para os próximos anos é aprender a lidar com algo que já existe. Como organizar as várias Torres de Controle em um cenário altamente interligado para criar um ambiente saudável onde todos saem ganhando mutuamente?
Primeiro vamos ao conceito. Torre de Controle é uma metodologia de gestão ainda incipiente no país, mas que vem sendo mais popularizado à medida que as empresas vêm entendendo como esse modelo é positivo.
A gestão é feita através do monitoramento de dados e informações geradas em tempo real, fundamentando tomadas de decisão de acordo com indicadores chave para a empresa. O objetivo é usar o conhecimento de todas as possíveis variáveis e otimizar os processos e melhorar os resultados.
Mas por que esse é o maior desafio?
Agora você pode estar se perguntando: se as Torres de Controle são tão positivas, por que elas são consideradas o maior desafio nesse mercado?
Empresas estão usando este conceito cada vez mais, mudando a forma com que elas lidam com sua cadeia de suprimentos. Somado a isso, temos um ambiente que fica gradualmente mais integrado e complexo, envolvendo diversos outros players que, por sua vez, vão criando e melhorando o uso das próprias Torres.
Pense em uma gigante multinacional. Ela possui centenas de fornecedores e distribuidores, cada um com sua gestão. Nesse cenário, quem comanda a operação? Qual torre vai ficar “acima” das demais? Como é decidido isso sem que algum desses pontos chave se sinta desvalorizado na equação?
Já há solução?
É preciso que todos os lados consigam chegar a um acordo para que diferenças de práticas, tecnologias, padrões e operações não seja um impeditivo nos resultados de nenhum dos agentes que participam dessa cadeia.
Ademais, surge um questionamento. Empresas que não utilizam uma Torre podem estar integradas à rede ou devem ser excluídas?
Não é todo mundo que já aderiu a esse modelo. Quem ainda está de fora está largando muito atrás, sendo que isso pode significar dificuldades operacionais em pouco tempo.
Como você deve ter percebido, o momento ainda é de muitos questionamentos. Por isso consideramos que esse é o maior desafio que a logística terá que superar, e em um prazo muito curto.
